ENCCEJA 2020 PPL - QUESTÃO 26 O poeta da roça Sou fio das mata, cantô da mão grossa, Trabáio na roça, de inverno e de estio. A minha chupana...
ENCCEJA 2020 PPL - QUESTÃO 26
O poeta da roça
Sou fio das mata, cantô da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de páia de mío.
[...]
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastêro, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça,
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
PATATIVA DO ASSARÉ. Disponível em: www.blocoonline.
com.br. Acesso em: 7 set. 2013 (fragmento).
Nesse texto, o poeta menciona um preconceito em relação à linguagem usada por ele em seus poemas. Esse preconceito é apresentado nos seguintes versos:
A) “Não tenho sabença, pois nunca estudei,/Apenas eu sei o meu nome assiná”.
B) “Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,/E o fio do pobre não pode estudá”.
C) “Meu verso rastêro, singelo e sem graça/Não entra na praça, no rico salão”.
D) “Eu canto o mendigo de sujo farrapo,/Coberto de trapo e mochila na mão”.
QUESTÃO ANTERIOR:
RESOLUÇÃO:
Não temos resolução para essa questão! Você sabe explicar? Copie o link
dessa página e envie sua resolução
clicando AQUI!
GABARITO:
C) “Meu verso rastêro, singelo e sem graça/Não entra na praça, no rico salão”.
PRÓXIMA QUESTÃO:
QUESTÃO DISPONÍVEL EM: